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Entendendo os diferentes tipos de queda de cabelo
A queda de cabelo é um fenômeno que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode ter um impacto profundo na autoestima, na imagem pessoal e na qualidade de vida. O que muita gente não sabe é que nem toda queda capilar tem a mesma origem ou evolução. Dentre as condições mais comuns que afetam o couro cabeludo, destacam-se duas com características bastante distintas: a alopecia androgenética e o eflúvio telógeno.
Embora ambas levem à perda de fios, a semelhança termina aí. Entender as diferenças entre elas é essencial para escolher o tratamento adequado e recuperar a saúde capilar de maneira segura e eficiente.
Alopecia androgenética: a calvície progressiva e silenciosa
A alopecia androgenética é uma condição de origem genética, caracterizada por uma perda gradual e progressiva de fios, que costuma seguir um padrão específico. Em homens, essa rarefação geralmente se inicia nas entradas e no topo da cabeça, enquanto em mulheres tende a afetar principalmente a região central do couro cabeludo, com preservação da linha frontal.
Essa forma de alopecia está diretamente associada à sensibilidade hereditária dos folículos capilares a hormônios presentes no organismo, que interferem no ciclo de crescimento do fio. O resultado é a chamada miniaturização folicular — um processo em que os fios grossos vão sendo substituídos por fios cada vez mais finos, curtos e frágeis, até eventualmente deixarem de crescer. Com o tempo, se não houver intervenção, essa condição tende a se agravar progressivamente.
Tricologistas especializados conseguem identificar sinais claros da alopecia androgenética por meio da avaliação clínica e da tricoscopia — um exame de imagem que revela alterações invisíveis a olho nu, como a variação de diâmetro entre os fios e a redução do número de folículos ativos na área afetada (Bains et al., 2022).
Eflúvio telógeno: a queda difusa e muitas vezes temporária
Diferente da alopecia androgenética, o eflúvio telógeno não costuma ser progressivo nem apresenta um padrão fixo de rarefação. Trata-se de uma condição caracterizada por uma queda acentuada e difusa dos fios em todo o couro cabeludo, geralmente percebida de forma súbita. Muitas vezes, o paciente relata uma grande quantidade de fios no travesseiro, no banho ou na escova, o que causa um alto impacto emocional.
A principal característica do eflúvio telógeno é sua relação com eventos desencadeantes. Pode ocorrer após situações de forte estresse físico ou emocional, como cirurgias, infecções, dietas restritivas, carências nutricionais ou até mesmo períodos de mudança hormonal. Esses gatilhos afetam o ciclo capilar, levando os fios da fase de crescimento (anágena) para a fase de queda (telógena) de maneira precoce (Werner & Mulinari-Brenner, 2012).
Embora o susto com a queda seja grande, o eflúvio telógeno tem a vantagem de ser, na maioria dos casos, uma condição reversível. A queda costuma diminuir naturalmente em alguns meses, desde que o fator causador seja identificado e controlado. Ainda assim, o acompanhamento com um profissional capacitado é essencial para evitar confusões diagnósticas — especialmente quando o eflúvio ocorre sobre um quadro já existente de alopecia androgenética.
Por que o diagnóstico preciso é tão importante?
É comum que pacientes cheguem a clínicas capilares acreditando estar lidando com “queda por estresse”, quando na verdade estão diante de um quadro de alopecia androgenética já avançado — e vice-versa. A confusão entre essas condições pode levar à adoção de tratamentos inadequados ou ineficazes, agravando ainda mais o quadro.
A avaliação feita por um tricologista, com o suporte da tricoscopia, é o que permite distinguir com precisão a origem do problema. Enquanto o eflúvio telógeno exibe uma queda uniforme com fios íntegros e de espessura regular, a alopecia androgenética apresenta sinais como fios miniaturizados, variação de calibres e redução na densidade capilar em áreas específicas.
Além disso, é fundamental considerar que as duas condições podem coexistir. Há casos em que o paciente possui uma predisposição genética à alopecia androgenética, mas só percebe a rarefação após um episódio de eflúvio, que funciona como um gatilho para acelerar a progressão da calvície. Um estudo recente demonstrou como esse tipo de sobreposição pode ocorrer e ser desvendado por meio de exames de imagem e avaliação clínica especializada.
Estratégias de tratamento individualizado
Cada tipo de alopecia requer um plano terapêutico diferente. No caso do eflúvio telógeno, o foco inicial do tratamento está na identificação e correção dos fatores desencadeantes. Isso pode envolver desde ajustes alimentares e suplementação até o reequilíbrio do sistema emocional, hormonal ou imunológico, dependendo do histórico do paciente. Recursos terapêuticos não invasivos, como laser de baixa intensidade, LED e aplicações tópicas com bioestimuladores naturais, têm demonstrado resultados positivos na aceleração do crescimento de novos fios (Piquero-Casals et al., 2024).
Já nos casos de alopecia androgenética, é fundamental adotar uma abordagem contínua, que vá além da melhora pontual da aparência dos fios. Os tratamentos realizados na Clínica Follicles, por exemplo, focam em protocolos exclusivos e personalizados, que combinam tecnologia, ciência capilar e terapias regenerativas. A atuação multidisciplinar dos especialistas permite controlar o avanço da miniaturização folicular e restaurar a saúde do couro cabeludo de forma progressiva e segura.
Quando procurar ajuda especializada?
Se você tem percebido que seus fios estão afinando, sua densidade capilar está diminuindo ou a queda se intensificou nos últimos meses, é hora de buscar uma avaliação com profissionais capacitados em tricologia clínica.
A automedicação ou o uso de produtos genéricos — muitas vezes comprados pela internet — não apenas falham em oferecer resultados consistentes, como podem mascarar o verdadeiro problema e atrasar a recuperação. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito corretamente, maiores são as chances de preservar e recuperar os fios.
Conclusão: Fios diferentes, soluções diferentes
A alopecia androgenética e o eflúvio telógeno são condições distintas, com causas, manifestações e prognósticos diferentes. Saber diferenciá-las é fundamental para definir o melhor caminho terapêutico. Na Clínica Follicles, cada paciente é atendido com olhar clínico, escuta ativa e um plano de tratamento feito sob medida — baseado em ciência, tecnologia e mais de 20 anos de experiência da tricologista Geovanna Souza.
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